As composteiras das escolas do Geração+ continuam causando mudanças muito legais nas escolas participantes do projeto. Tem aluna levando a ideia da compostagem para casa, envolvendo a família toda no aproveitamento dos resíduos orgânicos. Tem turma fazendo experiência com minhocas, comparando o comportamento delas na composteira e no solo. E tem escola implementando de verdade gestão de resíduos sólidos, destinando boa parte do que é produzido no dia a dia para a composteira. Dá só uma olhada!
EMEB Doutor Cândido Lobo | Caconde
A composteira da EMEB Cândido Lobo está a pleno vapor faz tempo. Tanto que o viveiro e a horta que a escola está construindo como parte do percurso Fauna e Flora estão recebendo chorume e húmus produzidos por meio dela. As crianças têm participado ativamente de todo esse processo. O resultado é que tem gente se inspirando no que aprende na aula para mudar os hábitos da família. A aluna Eloá, do 4º ano, é um exemplo. Ela decidiu fazer uma composteira caseira, utilizando potes de sorvete, para reduzir o lixo de sua casa. O modelo foi compartilhado com os colegas, que ficaram muito empolgados. E não é só isso: a mãe de Eloá visitou a EMEB Cândido Lobo para conversar com as professoras e sanar uma dúvida. Ela queria saber o que a escola havia feito para que sua filha passasse a comer mais frutas e verduras. Isso também é resultado das composteiras: entender como funciona a produção de lixo e o desperdício fez com que a aluna repensasse seus hábitos alimentares, passando a comer frutas diariamente. Por essa a gente não esperava!
EMEF Professora Maria Lúcia Geretto Caldas | Ibitinga
A professora Eliane Bispo dos Santos Fávero resolveu fazer um experimento com seus aluninhos do 2º ano. A ideia era descobrir as diferenças (cor, tamanho, quantidade) entre as minhocas da composteira do Geração+ e as minhocas que vivem no solo. Para isso, a turma separou um espaço no chão da escola e criou uma espécie de composteira no solo. Nesse espaço, elas colocaram um punhado de minhocas e, uma vez por semana, alimentavam as “lindinhas” (esse é o nome que as crianças batizaram as minhocas!) com matéria orgânica. A experiência ainda está em andamento, mas algumas descobertas já foram feitas – por exemplo, que as minhocas da compostagem no solo se desenvolvem mais rápido que as da composteira do Geração+. Interessante, não é mesmo? O espaço feito pelas crianças também está sendo aproveitado como horta. O maracujá que foi plantado lá está brotando – a previsão é que no primeiro semestre de 2019 já dê para tomar suco feito com as frutas!
EMEF Professora Francisca Simões | Ibitinga
A EMEF Professora Francisca Simões agora conta com um processo estabelecido de gestão de resíduos sólidos. A professora Ana Maria de Moraes contou como funciona: cada turma é responsável por separar os materiais orgânicos dos recicláveis – sendo que entre os recicláveis há muito papel e embalagens. Parte dos papéis é destinada à composteira, para ajudar a equilibrar a umidade. O resto dos recicláveis é entregue a um coletor da cidade, o seu Manoel. Como ele não mora perto da escola, é Roberto, marido da vice-diretora Silvia Tereza Lamino Carvalho, quem apanha os materiais na escola e os leva periodicamente até ele. Uma colaboração pra lá de importante! Para completar, a escola tem coletado pilhas e óleo junto à comunidade, com o objetivo de dar um destino correto a esse tipo de resíduo.
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Ana Maria de Moraes Oliveira
A cada nova ação que apresentam fico mais encantada ao ver "nossas" crianças aprendendo e saber que serão adultos conscientes de que podem fazer o […] Read MoreA cada nova ação que apresentam fico mais encantada ao ver "nossas" crianças aprendendo e saber que serão adultos conscientes de que podem fazer o melhor pelo planeta. Parabéns a todos!!!! Read Less
ReplyEquipe Geração+
@Ana Maria de Moraes Oliveira
Obrigada pelo lindo comentário, Ana Maria! Somos nós que agradecemos a vocês, professores e professoras, pelo lindo trabalho que vem desenvolvendo nas escolas! :D
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