Geração+ na Quarentena | Gestão de Resíduos Sólidos: O que podemos fazer?

01/06/2020

UMA EXPLORAÇÃO

Perguntas são como mapas que orientam nossa jornada de descobertas. Quando a gente faz uma pergunta, não está mais sozinho. Quem ouve a pergunta se junta a nós nesse trabalho bonito que é a busca pelas respostas, a forma mais espetacular de exploração realizada pelos seres humanos.

Os professores e estudantes que participam do Geração+ são convidados a fazer diversas explorações: pela escola, pela comunidade, pela vizinhança… Mas não é porque estamos em casa que não podemos transferir as explorações para este ambiente! O Geração+ na Quarentena quer convidar você, professor ou professora, a uma exploração sobre o tema Gestão de Resíduos Sólidos:

  • Você sabe quais são os resíduos produzidos na sua residência?
  • E qual é a quantidade aproximada de resíduos produzidos semanalmente?
  • Você separa resíduos secos dos resíduos orgânicos?
  • A cidade onde você mora tem coleta seletiva?
  • Você sabe para onde são levados os resíduos da sua cidade?
  • Na sua cidade existem pontos de coleta de lâmpadas, remédios, pilhas, óleos de cozinha ou equipamentos eletrônicos?
  • Você conhece iniciativas que contribuem para a gestão dos resíduos sólidos? Pode ser uma iniciativa adotada na sua casa, pode ser um programa do governo local ou da escola em que você trabalha. Pode ser a atuação de uma ONG ou de pessoas da comunidade… Conte todas as ações bacanas que contribuem para a gestão dos resíduos sólidos que você conhece!

 

 

ALGUMAS INSPIRAÇÕES

E se o lixo orgânico da sua casa se transformasse em adubo?

Para inaugurar um processo de compostagem caseiro, não é preciso comprar uma composteira como as do Geração+. Educadores e estudantes que participaram de edições anteriores do projeto tiveram boas ideias para adaptar os princípios da compostagem com materiais de baixo custo. E o que é melhor: compartilharam suas conquistas com outras pessoas!

Outras ideias que também vale a pena conhecer!

 

 

Uma composteira viajante

Com as escolas fechadas, fica a dúvida: quem vai cuidar da composteira do Geração+? Na EMEF Professora Aurélia Moreira de Barros, a coordenadora Valéria Monte Martins não se fez de rogada: levou as composteiras pra sua casa e passou a cuidar delas.

Mas aí surgiu o desafio: na casa de Valéria, a quantidade de lixo orgânico gerada não estava sendo suficiente para alimentar as minhocas. Como a escola reabriu e alguns funcionários estão indo trabalhar, a ideia foi levar a composteira de volta. Valéria, a diretora Fabiana Satake Fagundes e outros “cuidadores” vão se revezar para levar à escola o lixo orgânico de suas casas, a fim de manter as minhocas bem alimentadas e saudáveis.

 

 

O problema do lixo eletrônico

Para manter os alunos e alunas afiados durante a quarentena, a professora Ana Rosa Santos Rodrigues fez uma atividade com o 1º ano B da EMEF Professora Aurélia Moreira de Barros sobre lixo eletrônico pelo WhatsApp. Após a leitura do texto “O Problema do Lixo Eletrônico”, as crianças foram convidadas a discutir em casa por que não se deve descartar equipamentos eletrônicos em lixo comum e a importância de reciclar aparelhos eletrônicos, entre outras questões. Após a discussão com os familiares, os alunos e alunas montaram listas de boas ações que podemos ter em relação ao descarte correto de lixo eletrônico e compartilharam suas ideias com a professora.

 

 

Pequenas grandes ações

A professora Fernanda Qader, que é coordenadora do Apoio à Aprendizagem da EMEF Colégio Xavier, de Promissão, está gerindo os resíduos sólidos de sua casa com soluções simples e que dão bastante resultado. O arroz que sobra depois de requentado, ela joga para os pássaros que buscam comida no quintal. Cascas de frutas ou caules de legumes são colocados em volta dos pés de fruta que ela está cultivando, como caqui, lichia e pinha – uma forma mais simples de compostagem, só que sem minhocas. Às quartas-feiras, dia da coleta de lixo reciclável, Fernanda separa e identifica devidamente o que é papelão e o que é vidro (para que ninguém se machuque!).

“Acredito que minha consciência ecológica seja a responsável por eu fazer o melhor que posso pois adoro plantar e cuidar de árvores que dão frutos. Por isso não deixei que cortassem um coqueiro antigo (mais de 35 anos) que eu plantei, para que as maritacas ou ararinhas pudessem namorar e fazer seus ninhos ao som da natureza que elas alardeiam com suas presenças e nos presenteiam com os coloridos esverdeados de suas penas.”

 

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